Mubadala dá adiantamento de R$ 3 milhões a sete times da Série B que integram a Libra

Dirigentes da Libra participam de reunião - Divulgação

Sete clubes que integram a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) assinaram um acordo com a Mubadala Capital, fundo de investimento dos Emirados Árabes Unidos, e receberam um adiantamento de R$ 3 milhões pela venda de parte de seus direitos comerciais por um período de 50 anos.

Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória se beneficiaram desse acordo e poderão investir na melhoria de seus elencos com a abertura da janela de transferências, marcada para a próxima segunda-feira (3).

Pela proposta, o fundo de investimentos poderá adquirir 12,5% dos direitos comerciais de um bloco de times (o valor variará, dependendo do número de equipes) ou 20% por R$ 4,75 bilhões no caso de haver a formação de uma liga unificada, com a participação dos clubes que hoje integram a Libra, a Liga Forte Futebol (LFF) e os times que não integram nenhum dos grupos no momento (Botafogo e Botafogo-SP).

Reuniões

Ainda falta o aval dos clubes da Série A para a assinatura do contrato com a Mubadala. Desde que houve uma nova oferta da investidora, (da aquisição de 12,5% dos ativos de um bloco de times), os clubes têm se reunido para discutir os termos do novo acordo. No momento, esse negócio é o que parece mais fácil de ser concluído, já que Libra e LFF não dão mostras de que haverá uma liga unificada.

Com esse adiantamento dado pela Mubadala, a Libra pretende manter os clubes que a integram e atrair alguns times da LFF. O Forte Futebol, por sua vez, anunciou, nesta sexta-feira (30), a assinatura de um acordo com a Life Capital Partners e a Serengeti Asset Management para a venda de 20% dos direitos comerciais de seu bloco de clubes. Um total de 23 times que fazem parte da LFF deram aval ao acordo.

As exceções foram Internacional, que ainda terá votação sobre o tema em seu Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira (3), Atlético-MG, envolvido em disputas internas, e Náutico, cuja diretoria achou o valor oferecido baixo.

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