Em evento nesta quinta-feira (8), a atacante Marta foi homenageada com uma estátua de cera no museu dedicado à seleção brasileira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A jogadora foi recebida pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, que organizou uma homenagem para celebrar os 20 anos de história da camisa 10 com a equipe nacional.
“É um sentimento de inclusão que a gente procura, poder ver a nossa história sendo contada no museu da casa do nosso futebol. Quando se homenageia uma atleta da seleção feminina, se homenageia a todas. Para mim, é algo que não tem preço, me deixa muito emocionada e honrada com tudo isso”, disse Marta, em entrevista à CBF TV.
A estátua de Marta é a segunda obra deste tipo a figurar nas galerias do Museu da Seleção Brasileira. Além dela, o Rei do Futebol, Pelé, também tem uma homenagem no principal centro de memória da equipe nacional.
“É um orgulho para a CBF homenagear aqueles que tanto fazem pelo futebol brasileiro em vida. É um reconhecimento do que tem sido feito pela Marta, uma das maiores incentivadoras para o futebol feminino do Brasil estar nesse estágio. Ainda não é o ideal, mas com certeza, se chegou até aqui, é porque ela foi persistente, defendeu bandeiras em prol das mulheres do futebol feminino”, destacou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Placa de agradecimento
Além da estátua de cera, Marta também recebeu uma placa de agradecimento pelas duas décadas de serviço à seleção brasileira. A primeira convocação da meia foi em 2002. De lá para cá, Marta se tornou a maior artilheira de todos os tempos da equipe e a atleta com mais gols em edições de Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo, entre homens e mulheres.
A atleta também foi eleita seis vezes como a melhor jogadora do mundo e conquistou duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008. As homenagens à jogadora contaram com as participações de Pia Sundhage e Tite, que comandam as equipes feminina e masculina da seleção brasileira, respectivamente.