O Palmeiras acertou o terceiro contrato de patrocínio para seu uniforme desde a saída de Crefisa e FAM. A FictorAgro, marca do agronegócio, estampará a sua marca nas costas da camisa dos times masculino e feminino e no espaço máster do uniforme das categorias de base. A informação foi obtida com exclusividade pela reportagem da Máquina do Esporte.
O anúncio do novo patrocínio deve acontecer nos próximos dias. O contrato terá validade de três anos com possibilidade de renovação por mais um A Fictor pagará R$ 25 milhões por ano. Com o negócio, o Palmeiras já chega a R$ 136 milhões garantidos em patrocínios no uniforme nesta temporada.
A Sportingbet paga R$ 100 milhões pelo patrocínio máster do clube, enquanto a Sil investe R$ 11 milhões pelo espaço nas mangas da camisa.
A marca que deverá ocupar as costas da camisa palmeirense é a FictorAgro, empresa especializada em comercializar grãos e que conta com uma rede de mais de 800 produtores parceiros. Além dela, o Grupo Fictor tem outras duas marcas principais: FictorPay, do segmento financeiro, e Fictor Energia, do ramo energético. De acordo com a Fictor, em 2023 o faturamento do grupo chegou a R$ 2 bilhões. A empresa celebra, em 2025, 18 anos de fundação.
Por conta da legislação brasileira sobre o mercado de apostas, a marca da Fictor estará no patrocínio máster do uniforme das categorias de base do Palmeiras. A regulamentação do mercado impede que empresas de apostas façam publicidade em campeonatos e times menores de 18 anos de idade.
Camisa valorizada
Há cerca de um mês, quando a Sportingbet foi apresentada como nova patrocinadora máster do clube, a presidente Leila Pereira disse que o Palmeiras buscava parceiros de credibilidade.
“Fomos ao mercado buscar empresas com credibilidade, que pudessem estar ao lado de nosso clube gigante e encontramos a Sportingbet, que é uma empresa com representação mundial, com muita credibilidade, que nos apresentou projetos maravilhosos para esses três anos em que estaremos juntos”, afirmou a dirigente.
Até o ano passado Crefisa e FAM, empresas da presidente Leila Pereira, que ocupavam todos os espaços do uniforme, pagavam R$ 81 milhões anuais ao clube. A mudança dos patrocínios, até agora, já renderam um aumento substancial ao clube.