O pré-contrato que o Santos firmou com a construtora WTorre para a reforma do Estádio da Vila Belmiro poderá fazer com que o clube paulista tenha de refazer o acordo que tinha sido alinhado com a Viva Sorte para dar nome ao próprio estádio santista.
Revelado pelo presidente Marcelo Teixeira durante uma reunião do Conselho Deliberativo no último dia 12 de agosto, o contrato entre Santos e a empresa de capitalização Viva Sorte teria duração de dez anos e incluiria, além do patrocínio máster do time masculino, os naming rights do estádio santista.
Avaliado em R$ 15 milhões por ano, o contrato, agora, está sendo revisto. Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte, o problema é outro documento que foi assinado pelo Santos, ainda na gestão de Andrés Rueda.
O Memorando de Entendimentos (MoU, na sigla em inglês) assinado com a WTorre para a reforma da Vila Belmiro se transformou em um empecilho para que o Santos feche um acordo de naming rights com a Viva Sorte.
De acordo com fontes envolvidas nas negociações do contrato, depois de Teixeira e a própria Viva Sorte anunciarem o acerto, a WTorre foi consultada e questionou o prazo de duração do contrato. Pelo acordo de patrocínio, haveria uma compensação de exposição de marca no uniforme do Santos à empresa durante o período em que a Vila fosse fechada para reforma. E os naming rights seguiriam com a nova Vila.
Parceira do Santos na construção e na gestão do novo estádio, a WTorre teria se incomodado com os termos do acordo. E isso gerou o impasse na negociação. A tendência, agora, é que a Viva Sorte esteja na camisa do Santos e dê nome à Vila Belmiro enquanto o estádio não for fechado para reforma. Depois, porém, o acordo terá de ser revisto.
Procurados pela reportagem, Santos e WTorre não se pronunciaram. O espaço está aberto para que os dois lados se manifestem sobre o futuro do acordo.