A Premier League deve proibir anúncios de sites de apostas como patrocinador máster de camisa. A proibição deve acontecer de forma gradual, em três anos, até os atuais acordos em vigor sejam encerrados. No entanto, esse tipo de player poderá continuar anunciando nas mangas dos times que disputam a primeira divisão do Campeonato Inglês.
A iniciativa tenta apaziguar o Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte (DCMS, na sigla em inglês), que propôs a proibição completa de patrocínios vinculados a sites de apostas e jogos de azar.
Com o primeiro-ministro Boris Johnson prestes a deixar o cargo em agosto, a Premier League vem adiando essa votação para ver se o novo governante demonstrará intenção menor de proibir esse tipo de publicidade. No entanto, é improvável que essa proibição seja revista. A primeira proposta de proibição desse tipo de anuncio foi apresentada à Câmara dos Lordes em 2020. Desde então, o lobby antijogo tem ganhado força.
Proibição iminente
A remoção do patrocínio de empresas de apostas das frentes das camisas como parte da Gambling Review do governo britânico já é dada como certa pelos órgãos reguladores, pela indústria de jogos de azar, pela Premier League e pelos clubes.
Para que a Premier League consiga um acordo para apresentar sua proposta, 14 dos 20 clubes precisam votar a favor. Espera-se que essa votação seja realizada em setembro. Isso porque a nova legislação entrará em vigor em 1º de outubro. Ela estabelece que os anúncios de jogos de azar não devem “ter forte apelo para crianças ou jovens, especialmente por refletirem ou estarem associados à cultura jovem”.