A Liga Forte União (LFU) sofreu um golpe com a saída de Alexandre Leitão do cargo de CEO do Athletico na última segunda-feira (8). O executivo, que deixou o clube paranaense por divergências com o presidente Mário Celso Petraglia.
Além do cargo executivo no Furacão, Leitão vinha liderando, como representante dos clubes, as negociações de direitos de TV da LFU. Ele fazia parte de um seleto trio também formado por João Leitão, representando as investidoras do bloco de times, e Edgar Diniz, pela LiveMode.
Com a saída de Leitão, os clubes do Forte União ainda não elegeram um substituto. Atualmente, cinco clubes formam a comissão que cuida de direitos de transmissão pela LFU: Athletico, Avaí, Cruzeiro, Fluminense e Internacional.
Com experiência de ter ocupado o cargo de CEO do Orlando City entre 2015 e 2022, vivenciando o dia a dia de uma liga de clubes (MLS), Leitão tinha sido a escolha natural do grupo para representá-lo nessas negociações.
Sem Leitão nessa comissão, agora fazem parte do grupo, pelo time paranaense, o diretor jurídico Rodrigo Gama e o vice-presidente Marcio Lara. Pelo Avaí estão Júlio César Heerdt (presidente) e Lucas Pedrozo (CEO).
O vice-presidente Matheus Montenegro e o presidente Mário Bittencourt são os representantes do Fluminense.Do Inter integram o grupo o CEO Giovane Zanardo e o presidente Alessandro Barcellos. Já pelo Cruzeiro os nomes seriam Alexandre Mattos, CEO do time mineiro, e Pedro Lourenço, dono da SAF do clube.
Desse grupo de dez dirigentes é que deve sair o novo nome indicado pela LFU para representar os clubes nas negociações do novo contrato de TV para o ciclo de 2025 a 2029.
Assembleia Geral
Outra iniciativa importante acontecerá na próxima segunda-feira (15), quando haverá uma Assembleia Geral dos clubes da LFU. Por questões logísticas, a reunião será realizada on-line, com a presença de representantes dos 32 times do bloco.
A reunião será de oficialização do Corinthians como novo integrante do Forte União. O time paulista assinou contrato em que recebeu um adiantamento de R$ 150 milhões da XP Investimentos. Desse total, R$ 25 milhões foram pagos no ato de assinatura do acordo e o restante será liberado em 30 dias.
O valor é um alívio para o caixa do time do Parque São Jorge, que no momento vive crise política, está sem patrocínio máster desde a saída da VaideBet e enfrenta crise técnica, ocupando lugar na zona do rebaixamento.
Espera-se que a verba seja usada na próxima janela de transferências, aberta nesta quarta-feira (10) para a contratação de reforços para melhorar a campanha da equipe no Brasileirão.