A UEFA pretende eliminar o Fair Play Financeiro após dez anos e substituí-lo por novas regras que limitam os gastos com salários, transferências e taxas pagas a agentes a 70% da receita obtida. Se aprovado, o projeto será implementado a partir de 2023, quando os clubes poderão desembolsar 90% da renda com esses gastos, reduzindo para 80% em 2024 e 70% no ano seguinte.
Sob o novo sistema, se as equipes gastarem demais, serão rebaixadas nas competições da UEFA, caindo da Champions League para a Europa League e, dessa, para a Conference League.
O Fair Play Financeiro foi introduzido em 2011 na tentativa de impedir que os clubes tivessem grandes prejuízos, incentivando-os a terem melhor gestão financeira. Agora, o sistema estaria pronto para uma remodelação que deve facilitar a fiscalização.
A Associação Europeia de Clubes (ECA, na sigla em inglês) avaliará as propostas da UEFA em uma reunião na próxima quinta-feira (31), com os novos regulamentos a serem confirmados em abril.
Fundamentalmente, os planos, elaborados pela UEFA em conjunto com a ECA, duplicariam as perdas permitidas em um período de três anos de € 30 milhões para € 60 milhões, desde que sejam cobertas por injeções financeiras.