O Bahia finalmente tomou uma decisão e decidiu aderir à Liga do Futebol Brasileiro (Libra). A informação foi dada pelo jornalista Lauro Jardim, em seu blog no jornal O Globo, e confirmada pela Máquina do Esporte, que já havia revelado a aproximação entre o clube baiano e a liga na segunda metade de dezembro.
Com a decisão tomada pelo Bahia, que agora faz parte do City Football Group (CFG), todos os 20 clubes que disputarão a Série A do Campeonato Brasileiro em 2023 já definiram “um lado”, além diversos clubes das Séries B e C.
Atualmente, a Libra conta com a adesão de 18 clubes, sendo 11 da Série A (Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco) e 7 da Série B (Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória).
Já a Liga Forte Futebol (LFF) conta com 24 agremiações, sendo 9 times da divisão de elite (América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás e Internacional), 11 clubes da Série B (Atlético-GO, Avaí, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, Juventude, Londrina, Sport, Tombense e Vila Nova), além das quatro equipes que caíram neste ano para a Série C (Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR).
Outros times permanecem neutros. ABC e Botafogo-SP, por exemplo, que subiram da Série C para a Série B neste ano, também não oficializaram participação na Libra ou na LFF.
Vale lembrar que, em dezembro, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, deixou claro que não concordava com a divisão das receitas obtidas pela futura liga.
Segundo o estatuto da Libra, a partilha será 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento, com cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.
Já a Liga Forte Futebol (LFF) propõe um modelo em que 50% da receita seja distribuída igualmente entre os clubes, 25% por desempenho e 25% por audiência. A LFF também pede que não haja tanta disparidade entre os times com maior e menor remuneração.