Visa e Qatar Airways renovaram seus acordos de patrocínio com a Fifa antes e durante a disputa da Copa do Mundo Feminina, embora o anúncio oficial ainda não tenha sido feito nem pelas empresas nem pela entidade que comanda o futebol mundial. Segundo o site britânico SportBusiness, não está claro se a renovação foi feita até 2026 ou 2030.
A Visa teria batido o martelo na semana passada, durante a disputa do Mundial. Já a Qatar Airways já estaria com o acordo assinado antes do início da competição na Austrália e na Nova Zelândia, que começou em 20 de julho.
A Fifa quer aproveitar o interesse das marcas em se associar à Copa do Mundo Masculina de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá. Será a primeira edição com 48 países, sede tripla e possibilidades comerciais ainda maiores.
As sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027 e do Mundial Masculino de 2030 ainda não foram divulgadas. O Brasil é um dos candidatos a abrigar o torneio feminino.
Entre os parceiros comerciais da Fifa, Coca-Cola, Hyundai, Adidas e Grupo Wanda têm acordos longos, até o final da Copa de 2030. A última a renovar foi a montadora sul-coreana.
Visa
Durante a Copa Feminina, a Visa contou com painéis de publicidade ao lado do campo, mas acredita-se que essa propriedade seja do contrato de “parceiro feminino de futebol” com a Fifa.
A federação separou as propriedades de patrocínio do feminino do evento masculino no final do ciclo de 2019 a 2022. No entanto, os parceiros oficiais da Fifa continuam com direitos de patrocínio em todas as competições com chancela da entidade, seja entre homens, mulheres ou torneios de e-Sports.
O último contrato da Visa como parceiro da Fifa, com duração de oito anos, foi encerrado no final de 2022. No entanto, a empresa usou os direitos comerciais como parceira de futebol feminino da entidade, dada a proximidade da Copa de 2023.
Qatar Airways
A Qatar Airways também contou com propriedades comerciais durante a Copa Feminina, apesar de não haver nenhum anúncio oficial sobre a extensão de seu último contrato de parceria com a Fifa, que expirou após a Copa Masculina de 2022, o que leva a crer que houve uma renovação antes do início da competição.
A companhia aérea foi o patrocinador que mais pagou à Fifa para estar na categoria de parceiro oficial no ciclo de 2019 a 2022, tendo se juntado à empresa estatal Qatar Energy. Houve boatos de que as empresas do Catar deixariam a Fifa após a Copa no país.
No início deste ano, o jornal britânico The Telegraph informou que a Qatar Sports Investments (QSI), braço de investimentos esportivos do fundo soberano do Catar, estava planejando uma série de aquisições estratégicas no esporte europeu. O periódico afirmou que figuras influentes do país ficaram incomodadas com a percepção de que essas companhias “fariam as malas e partiriam depois da Copa do Mundo”.