Premier League, Uefa, LaLiga, Serie A, Bundesliga, Conmebol e outras organizações ligadas ao futebol pediram que o X, rede social que pertence ao bilionário norte-americano Elon Musk, instensifique seus esforços contra a distribuição de conteúdo ilegal.
De acordo com a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), 14 organizações assinaram uma carta direcionada à Linda Yaccarino, presidente do X, classificando a plataforma, antes chamada Twitter, como o “lar da pirataria ilegal de mídia social”.
O objetivo das organizações, segundo a carta, é “chamar a atenção imediata do X para suas falhas persistentes na luta contra a disponibilidade de conteúdo ilegal em sua plataforma e convocar urgentemente uma reunião com seus para abordar esta situação”.
Algumas empresas de mídia, como DAZN, Sky, DirecTV e Movistar Plus+ também teriam assinado o documento. O pedido expõe as preocupações do grupo em relação ao crescente número de transmissões esportivas ilegais feitas no X e a impunidade aos responsáveis.
“A abordagem do X para derrubar conteúdo ao vivo ilegal notificado a eles é lamentavelmente insuficiente e inadequada. Isso torna nossos esforços intensivos para lidar com esse problema extremamente ineficientes”, diz o documento.
A carta também cita o fato de que o X diminuiu sua capacidade de moderação de conteúdo em 20%, o que gerou um impacto negativo em sua capacidade de combater à pirataria.
“Testemunhamos uma redução desmoralizante no suporte técnico, tornando cada vez mais difícil interagir com a plataforma em qualquer tipo de discussão significativa sobre esse tópico”, seguiu.
Por fim, o documento pede que o X tome as medidas necessárias para se tornar uma “plataforma responsável que respeite a propriedade intelectual” e cumpra “integralmente com suas obrigações sob a Lei de Serviços Digitais mais rápido possível”.