Entre o público brasileiro, 21% das pessoas não associaram nenhuma empresa à Copa do Mundo da África do Sul, encerrada há mais de um mês. Outros 16% não se recordam a respeito dos patrocinadores do maior evento do futebol mundial. Apesar de investimentos maciços para possuir o selo da Fifa, portanto, empresas não são lembradas por 37% dos brasileiros.
A pesquisa responsável pela constatação foi realizada pelo Grupo GfK e encomendada pelo jornal “Meio & Mensagem”. Foram entrevistadas mil pessoas, entre homens e mulheres, com idades a partir dos 18 anos, integrantes das classes socioeconômicas A, B, C e D, em 12 regiões metropolitanas.
A marca mais lembrada é a Coca-Cola, por 25% dos entrevistados, seguida por Adidas (15%), Nike (14%), Itaú (9%) e Brahma (9%). A marca de refrigerantes, sozinha, foi tão recordada quanto Adidas, Hyundai-Kia Motors (5%), Sony (2%), Visa (2%) e Emirates(1%), que somam 25%.
Entre patrocinadores da seleção brasileira, a Nike esteve à frente, mas a vantagem em relação às outras não é tão gritante. Depois do Itaú, em ordem decrescente, as marcas mais lembradas são Guaraná (6%), Vivo (5%), Seara (5%), Gillette (1%), Extra (1%), Volkswagen (1%) e Nestlé (1%). A TAM não conseguiu chegar a 1%.
Outro fato curioso constatado pelo estudo é que 20% dos entrevistados não sabiam que havia patrocinadores diferentes para Copa e seleção brasileira, ou Fifa e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), enquanto outros 5% não souberam responder. Entre os que sabiam, a maioria era do sexo masculino (82%) e da faixa etária entre 35 e 44 anos (82%).
Ainda há diferenças entre os que souberam reconhecer a dicotomia entre classes socioeconômicas: 81% dos integrantes das classes A e B estavam cientes, contra 70% das C e D. Erroneamente, parceiros da Fifa foram nomeados como patrocinadores da seleção. A Coca-Cola, mais uma vez, liderou, com 13%, seguida por Adidas (2%), Visa (2%) e Hyundai-Kia Motors (1%).