Até as oitavas de final, dizia-se que a Copa de 2014 era a Copa da América Latina. Aí o Uruguai perdeu para a Colômbia, a Colômbia para o Brasil, o Brasil para a Alemanha, e esta impressão ficou menos aparente. Não para a Adidas. Com recordes de vendas de bolas e camisas, a marca alemã tem motivos para crer que esta Copa foi latina. Cinco, para ser preciso.
O primeiro são as seleções. A que mais vendeu uniformes é a Alemanha. Dos 8 milhões que a empresa comercializou nesta Copa, 2 milhões são alemães. A Argentina é a segunda, e depois vêm México e Colômbia. Cada uma das três passou da marca de 1 milhão de peças vendidas.
O segundo motivo é a bola brasileira, a Brazuca. Foram 14 milhões de unidades vendidas neste Mundial, 1 milhão a mais do que a Jabulani quatro anos atrás, na África do Sul. Naquela ocasião, a bola africana já tinha sido festejada pelos alemães em função das vendas.
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Outros dois motivos têm nome e sobrenome. Lionel Messi, craque que finalmente conseguiu chegar à final da Copa, é o atleta que mais vende chuteiras. E James Rodriguez, revelação colombiana que foi protagonista contra o Brasil, foi uma grata surpresa para executivos.
O quinto é o Flamengo, cujas cores e camisa inspiraram a Adidas na confecção da camisa reserva da Alemanha, a que a equipe usou para massacrar o Brasil. “É sem dúvidas a número 1 em vendas”, disse Rodrigo Messias, diretor de Copa de 2014 na Adidas do Brasil.