A despeito de a largada oficial da 17ª edição do Rali dos Sertões estar marcada apenas para quarta-feira, a movimentação em Goi”nia para o evento começou no sábado. Durante o fim de semana, equipes começaram a montar a estrutura que utilizarão no início do evento. A única exceção nesse clima de preparação foi a Electrolux, empresa de eletrodomésticos que aproveitou a fase que antecede a competição para fazer uma ação de relacionamento. A Electrolux montou um estande entre as barracas e caminhões de equipes. Nesse espaço, colocou um carro, sujou o automóvel com lama e ofereceu ao público a possibilidade de limpá-lo com máquinas de lavagem com pressão. A proposta da marca é divulgar sua atuação nesse segmento, bem como a coleção de aspiradores. ?Os dois produtos têm desafios bem diferentes. As máquinas de lavagem concorrem em um mercado complicado, já que a concorrente é tratada no Brasil como um sinônimo para o produto. Os aspiradores têm mais participação de mercado, mas estão em um nicho pequeno?, opinou Bruno Castilho, analista de produto da empresa. Enquanto a Electrolux aproveitou o fim de semana de montagem, as outras marcas que participam do rali têm programações diferentes. Há empresas que não promoverão ações de ativação, e outras que adotam como ponto de partida a terça-feira, dia da abertura oficial do calendário de eventos. Existe ainda um terceiro caminho: companhias que não fazem ativação com o público, mas aproveitam o Rali dos Sertões para uma aproximação com pilotos e membros de equipe, seu verdadeiro alvo no evento. O principal exemplo desse comportamento é a Mitsubishi, parceira oficial da organização, que tem como foco desse acordo a divulgação de sua marca entre os profissionais. Guido Salvini Neto, piloto que correrá entre os caminhões pela equipe Salvini Racing, disse que a crise financeira internacional diminuiu as possibilidades de ações para ativação de patrocínio: ?Neste ano a coisa foi bem difícil?. * A reportagem viajou a Goi”nia por convite da agência Race