A Adidas tem motivos para comemorar o início de 2018. A marca alemã fechou o primeiro trimestre do ano com um volume de negócios acima dos 5,5 bilhões de euros, 1,9% melhor do que mesmo período do ano passado. O lucro líquido saltou 18,6% para 540 milhões de euros.
Os números positivos foram conseguidos graças, principalmente, a três regiões. A Europa Ocidental teve um aumento de receita de 4,4% (1,6 bilhão de euros), enquanto a América do Norte cresceu 5,3% (1,05 bilhão de euros). O recorde, no entanto, ficou por conta da região da Ásia-Pacífico, que aumentou a receita em 6,4% (1,85 bilhão de euros).
“Nós tivemos um bom início de ano e cumprindo as expectativas. Nosso negócio tem sido impulsionado em especial por áreas estratégicas como a América do Norte, China e o e-commerce”, declarou o CEO da Adidas, Kasper Rorsted.
Nas outras regiões, assim como as surpresas positivas, as decepções também foram marcantes. Na Rússia e na região que compreende as ex-repúblicas soviéticas, houve uma queda preocupante de 25,5%, chegando a “apenas” 119 milhões de euros.
A expectativa da marca é que os números melhorem neste segundo trimestre por conta da final da Liga dos Campeões, que será disputada no dia 26 de maio em Kiev, na Ucrânia, e da Copa do Mundo da Rússia, que começa em 14 de junho. As duas competições são patrocinadas pela Adidas.
Outra região que teve queda nos negócios foi a América Latina. O volume caiu 5,3% para 430 milhões de euros. Os países emergentes também registraram uma diminuição acentuada, de 16%, chegando a 308 milhões de euros.
Mais uma preocupação gerada pelo primeiro trimestre foi a queda de 10,6% nas vendas da Reebok, marca que pertence à Adidas. O motivo é que a Reebok vinha somando uma série de trimestres positivos até este primeiro de 2018. As vendas alcançaram “apenas” 440 milhões de euros.
Com os números divulgados, ao menos por enquanto, a Adidas mantém sua previsão de crescimento em torno de 10% para todo o ano de 2018. Como os primeiros resultados já vêm demonstrando, a melhora deve ser puxada por um aumento de dois dígitos na América do Norte e na região da Ásia-Pacífico.