A Adidas é uma das parceiras mais antigas da Fifa, em uma relação que começou em 1970 e, por contrato, irá até 2030, no mínimo. Uma das vantagens da parceria é poder estar presente com uma força além do comum nas regiões onde os eventos da entidade ocorrem. E é esse um dos principais objetivos da marca com a Copa do Mundo.
Segundo o gerente de brand marketing da Adidas Brasil, Diogo Guimarães, a América Latina tem apresentado resultados que animam a matriz alemã. “As vendas cresceram a taxas de dois dígitos desde 2002. Com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo ampliando ainda mais o crescimento, a Adidas espera manter o ritmo de vendas em toda a América Latina nos próximos anos, especialmente no Brasil”, afirmou.
O último balanço financeiro da marca comprova força da região para a empresa, ainda que o crescimento não tenha chegado aos dois dígitos. A receita subiu 6,3% na América Latina, contrastando com quedas na Ásia, Europa e América do Norte. Somente a China, colocada como uma região a parte, teve soma semelhante.
No total, a Adidas faturou 14,4 bilhões de euros em 2013. Com a Copa do Mundo, o número deve crescer graças a um aumento no faturamento relacionado apenas com o futebol. Nesse segmento, a empresa espera chegar a dois bilhões de euros em 2014.
Para conseguir esses números, a Adidas usará a Copa do Mundo para lançar e exibir uma série de novos produtos. “Vamos usar a competição para demonstrar nossa grande expertise em futebol e mostrar aos torcedores o conhecimento técnico e a criatividade que a Adidas sempre traz para a vanguarda do futebol”, afirmou Guimarães.
Na última segunda-feira (12), a empresa deu mais um exemplo de produtos que serão lançados com olho na Copa do Mundo. Com jogadores patrocinados, como Oscar, Ozil e Messi, a Adidas expos a Battle Pack, linha de chuteiras voltadas ao Mundial.
Outro fator que aumenta a relação da Adidas com os torcedores, além de aumentar as vendas, é o número de seleções que carregarão as três listras nos ombros durante a Copa do Mundo. Neste ano, serão nove. Para a América Latina, serão três times: Argentina, Colômbia e México.