A crise na NFL, principal liga de futebol americano do planeta, ainda não terminou, mas os atletas conseguiram importante conquista na última semana. Após intervenção da Justiça Federal dos Estados Unidos, os jogadores obtiveram autorização para voltar a trabalhar.
Os atletas voltaram a treinar, receber tratamento médico e se encontrar com técnicos e preparadores físicos nas dependências dos clubes, cujos proprietários haviam impedido os funcionários de trabalhar para demovê-los da ideia de continuar em crise.
A principal razão do enfrentamento entre jogadores e clubes é a maneira como o faturamento anual, estimado em US$ 9 bilhões, é dividido entre ambas as partes. Os atletas, sob o argumento de que são os protagonistas do espetáculo, querem fatia maior.
As equipes, por sua vez, recusam-se a ceder maior porcentagem da arrecadação aos funcionários. Entre 32 times participantes, 20 reformaram ou construíram estádios recentemente, e portanto argumentam que precisam da verba para bancar despesas das arenas.