Após lançar oficialmente o programa de sócios-torcedores em meados de dezembro do ano passado, para aproveitar a exposição gerada pelo Mundial de Clubes da Fifa, o Santos chega a fevereiro com seis mil novos sócios já garantidos.
Ainda em período de pré-venda, esse é o número de pagantes que o clube conseguiu obter, mesmo com a goleada sofrida por 4 a 0 para o Barcelona na partida final do torneio mundial. Desses, segundo dirigentes santistas, um terço pertence ao plano “diamante”, o mais caro entre os quatro disponíveis.
A quantidade de novos associados poderia ser superior, é claro, caso o Santos tivesse sido bem sucedido no Mundial. Mas o fato de ter chegado a seis mil pessoas mesmo com a derrota é algo a ser comemorado, na visão da cúpula alvinegra.
O sócio-torcedor do Santos, denominado “Sócio-rei”, é operado pela CSU. A empresa está implantando um novo modelo de associação no mercado, no qual não há apenas a mera filiação, mas o rastreamento de informações a respeito desses torcedores, como hábitos de consumo, e a cessão de cartões de crédito aos interessados.
O número mais recente obtido pela Máquina do Esporte foi justamente passado pela operadora, que em dezembro registrava três mil indivíduos interessados em aderir ao programa santista. Até o lançamento desses planos, vale lembrar, o clube já contava com 20 mil sócios, que serão integrados gradativamente ao Sócio-rei.