As receitas da Adidas foram de 14,4 bilhões de euros em 2013, 2,6% menos do que os 14,8 bilhões de euros registrados em 2012. O tombo só não foi maior porque a América Latina conseguiu o maior crescimento entre todos os mercados nos quais os alemães atuam, seguida bem de perto pela China. A empresa viu as vendas caírem na Europa, na América do Norte e na Ásia, exceto a China.
No ano passado, 1,5 bilhão foi o total arrecadado pela fornecedora de materiais esportivos na América Latina, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período anterior. Vários dos países da região registraram acréscimos de dois dígitos nas vendas, em particular Argentina, Colômbia e México. O Brasil, onde a empresa passou a fornecer camisas para o Flamengo, não foi citado no relatório divulgado pela companhia na última quarta-feira (5).
Região | Receita em 2013 (bilhões de euros) | Variação (%) | Receita em 2012 (bilhões de euros) |
Europa Ocidental | 3,8 | -6.8% | 4,0 |
Países europeus emergentes | 1,8 | -2.7% | 1,9 |
América do Norte | 3,3 | -1.4% | 3,4 |
China | 1,6 | 6.0% | 1,5 |
Outros países asiáticos | 2,2 | -8.3% | 2,4 |
América Latina | 1,5 | 6.3% | 1,4 |
Fonte: Adidas |
Em relação às marcas do grupo, tanto a Adidas quanto a Reebok caíram em receita. A primeira teve decréscimo de 2,5%, para 11 bilhões de euros, e a segunda, de 4,1%, para 1,5 bilhão de euros. O alento para os alemães foram as marcas Rockport, que cresceu 1,1%, para 289 milhões de euros, e a linha da Reebok para o hóquei, que aumentou 7,1%, para 260 milhões de euros. Ambas são notavelmente menores do que as duas principais marcas, no entanto.
No fim das contas, os alemães tiveram um lucro bruto de 7,1 bilhões de euros em 2013, praticamente o mesmo valor que em 2012, com um magérrimo aumento de 0,5%, antes de resultados financeiros e impostos. Herbert Hainer, CEO global da companhia que acabou de renovar seu contrato até 2017, prometeu uma receita de 2 bilhões de euros apenas com o futebol em 2014, em função da Copa no Brasil.