Os Jogos Olímpicos nem começaram, mas não é difícil supor que haverá um nível de ativações bastante sofisticado. Parece, por ora, que será algo mais significativo do que aconteceu no primeiro dos dois grandes eventos no Brasil, a Copa do Mundo.
Vários patrocinadores já detalharam o plano de marketing para os Jogos Olímpicos. Teremos a Skol multiplicando festas pelo Rio de Janeiro, uma enorme operação de ‘real time’ da Coca-Cola, a P&G espalhando o evento em todo o seu mix de marketing, uma presença física impressionante do McDonald’s…
Isso sem considerar o que já saiu do papel, especialmente com o Revezamento da Tocha que, independentemente dos acontecimentos de quarta-feira (27), tem sido um enorme sucesso para os Jogos e, principalmente, para os três patrocinadores envolvidos diretamente, o Bradesco, a Nissan e a Coca-Cola.
A colocação do executivo da CSM faz completo sentido. Na Copa do Mundo, as marcas tinham os direitos na arena. Nos Jogos Olímpicos, se não houver uma ativação efetiva, o patrocinador some, e o retorno é zero. Não haverá relatório de mídia que justificará o investimento.
E talvez seja isso que faltava ao mercado esportivo brasileiro. Os Jogos Olímpicos serão um momento definitivo na percepção de outros patrocinadores sobre a importância de fazer com que marca esteja imersa ao evento, que ela faça dele algo ainda mais especial para o torcedor. Rio 2016 tem tudo para ser uma peça-chave no nosso segmento.