O início da temporada é promissor para os brasileiros que disputam a Libertadores, que teve início nesta segunda-feira (dia 23). Os times do Brasil são de longe os que mais investem em reforços, em contraste com a crise econômica que abate os clubes argentinos. Não bastasse isso, os brasileiros não terão o desgaste de longas viagens para enfrentar os rivais mexicanos, ausentes nesta edição.
Segundo ranking divulgado no final de 2016 pela revista Forbes, o Brasil conta com 13 dos 50 clubes mais valiosos das Américas. O país só tem menos representantes do que os Estados Unidos (17). O México conta com 11. O Canadá, por sua vez, tem três.
Nossos decadentes rivais sul-americanos, somados, contam com seis times na relação, sendo que só três deles estão na Libertadores: River Plate (21º), San Lorenzo (44º) e Colo Colo (47º).
Alguns dos brasileiros de maior poderio econômico disputam o torneio deste ano. É o caso de Palmeiras (vice-líder) e Grêmio (terceiro colocado). Atlético-PR (25º), Flamengo (27º), Santos (34º) e Atlético-MG (39º) também estão entre os 50. Botafogo e Chapecoense não aparecem na lista.
Por que, então, mesmo com o dinheiro nas mãos, os brasileiros ficaram fora das últimas três finais? Para o bem do torneio, o poderio econômico não determina os campeões. Cabe aos brasileiros quebrar essa escrita, como fazem competentemente os europeus no Mundial de clubes.