Em 2007, quando o Pan-Americano foi disputado no Rio de Janeiro, Thiago Pereira ganhou fama na natação por ter sido “o cara” dos Jogos, ao quebrar o recorde de ouros numa mesma edição da competição. Isso lhe rendeu boa fama e alguns contratos para os Jogos de Pequim-08.
No ano anterior à primeira edição de uma Olimpíadas no Brasil, César Cielo assume essa condição de rosto mais popular de um país pouco acostumado a atletas que não são jogadores de futebol. Desde 2008, Cielo é o grande nome olímpico do país, obtendo mídia, fama e somando conquistas nas raias pelo mundo.
Mas a história do nadador tende a ser mais dura no Rio-2016. Já sem o auge da forma física e com um aumento grande da concorrência, a tendência é de que Cielo não tenha, por aqui, a mesma performance das duas últimas Olimpíadas.
Por isso, Cesão é a aposta olímpica fácil, que funciona muito bem até o início dos Jogos. Depois dele, quando as marcas precisarem capitalizar em cima de suas apostas, a coisa tende a mudar um pouco de figura.
O maior legado que o Rio-2016 deve trazer para o marketing olímpico é o aparecimento de “novos heróis” para a população. Por mais fugazes que possam ser, eles terão um acompanhamento maior da mídia e vão gerar um interesse maior para as pessoas e também para as marcas.
Se a certeza de medalha de uma empresa estiver em Cielo, é bom que ela aproveite para explorar isso até os Jogos. Depois do Rio, novos Cielos estarão disponíveis fazer essas as ações. Tal qual foi com Thiago Pereira e Cesar Cielo em 2007/2008.