Em 2015, o futebol brasileiro foi surpreendido pela chegada da norte-americana Under Armour ao Brasil patrocinando a camisa do São Paulo. O contrato era incomum para os padrões nacionais: cinco anos, com garantia de exclusividade no Brasil por três temporadas.
Passados pouco mais de um ano do início da parceria, os resultados são visíveis. Apesar de o São Paulo ainda não ter levantado uma taça, as ações de marketing da empresa só ajudaram a amplificar o conhecimento da marca no país, bem como aprimorar o engajamento com os são-paulinos. Não é demais lembrar da ativação que colocou torcedores para entregar a nova camisa aos seus ídolos.
No final do ano passado, a empresa lançou uniforme especial que acabou sendo o último usado pelo ídolo Rogério Ceni na carreira. As vendas estouraram.
A última iniciativa foi a postagem de um vídeo motivador para ativar o jogo de volta da Copa Libertadores, contra o Atlético Nacional, em Medellín, nesta quarta-feira. Nele, a Under Armour, embora caçula entre as grandes marcas no país, mostra que já absorveu o espírito do clube ao exaltar um valor muito caro à sua torcida: o peso da camisa do único time brasileiro tricampeão mundial.
“Under Armour de longe nem se compara aos antigos patrocinadores”, escreveu um torcedor, após assistir ao filme.
“Tem como não amar a Under Armour?”, questionou outro.
Por esse e outros golaços fora de campo, o UA estampado no ombro do uniforme do São Paulo se consolida como uma marca cada vez mais conhecida até pelos torcedores rivais.