Tornar um evento esportivo sólido e sustentável é o grande desafio das agências no Brasil e em qualquer lugar no mundo. Por essa razão, a IMX celebrou a repetição dos patrocinadores do Rio Open, com o gosto de ter passado pela primeira edição do torneio.
Esse foi o desafio do então mais importante torneio de tênis no país, o Brasil Open, em seus primeiros anos, ainda na Costa do Sauípe, mesmo que já contasse com grandes marcas e com a presença de Gustavo Kuerten.
Em outras modalidades, o problema não altera. A Fórmula Indy em São Paulo, por exemplo, chegou à quarta edição, em 2013, com o objetivo declarado de equilibrar as contas. Os eventos anteriores deixaram prejuízos à organização, que agora vai tentar melhor sorte em Brasília.
Para a IMX, o sucesso do Rio Open é fundamental. O torneio é o principal produto da joint venture da IMG com Eike Batista que, como se sabe, não vive um grande momento financeiro. E, para manter o status de ATP 500, a agência investiu bons milhões.
Mas não é só para a sobrevivência da IMX que o sucesso do Rio Open é importante. Para o esporte brasileiro em geral ele traça um caminho viável. Tanto pelo peso de um grande torneio, quanto pelo fortalecimento de uma das maiores agências do mundo no Brasil, em um mercado em que grandes concorrentes surgiram e desapareceram nos últimos cinco anos.