Falamos na Máquina do Esporte sobre a renovação de imagem das mascotes de Fluminense e Palmeiras. Para adequar seus personagens a novas realidades, os dois clubes têm mudado o símbolo e, ainda, a comunicação por meio dele.
As ações dos dois clubes mostram que os clubes começaram a perceber uma necessidade básica. Por mais que sejam marcas centenárias e tenham consumidores fieis, o esporte precisa de renovação constante.
As mascotes dos times são o ponto-chave para isso. Elas são sucesso entre o público infantil, mas, mais do que isso, representam o ponto de contato com o torcedor do futuro.
Um dos grandes sucessos do Rio-2016, mesmo antes de os Jogos terem início, são Tom e Vinícius, as mascotes dos Jogos. Em eventos, a criançada adora. Nas lojas, a venda dos bonecos de pelúcia é muito boa.
Recentemente, a FoxSports fez ação com alguns clubes de menor expressão para renovar a imagem de suas mascotes. O projeto tinha um caráter mais auxiliar a times pequenos do que realmente uma ação elaborada de marketing. O resultado foi interessante. Basta uma repaginada no desenho para que o clube ganhe ares de renovação.
Na década passada, o Santos apostou na renovação de sua imagem com a dupla Baleinha e Baleião. O apelo junto às crianças ajudou o clube a deixar de ser o “time dos vovôs” para se tornar os “Meninos da Vila”.
Foi preciso mais de um século para o futebol perceber que a fonte maior de arrecadação para ele é o torcedor.
A aposta nas mascotes mostra que há interesse em se falar com todos.