Claramente, as arenas construídas no Rio de Janeiro para os Jogos e para a Copa não tiverem um estudo de viabilidade financeira. Não há, hoje, um modelo que as torne economicamente sustentável. E a crise não justifica; a conta ficou longe demais de ser fechada.
Hoje, não é só as finanças das arenas que ficaram inviáveis. Para atuar nas novas casas esportivas, existe um esforço financeiros que não atrai interessados em eventos. Agora, não é mais o retorno do investimento que preocupa e nem mesmo a sustentabilidade das estruturas. Atualmente, o que assombra o Rio de Janeiro é o total abandono, o pior cenário possível.
Pois chegou a hora de o Estado assumir o erro. No atual modelo, não há concessão que seja interessante, como a Odebrecht já deixou explícito com o Maracanã. Mas a situação jamais será alterada se as arenas ficarem às moscas.
O próprio Maracanã é o exemplo maior da situação vexatória que encontram as novas arenas na cidade. Na próxima concessão, caso ela exista, tem que estar determinado condições mínimas para que elas atraiam os clubes, mesmo que a administração perca dinheiro. Com o Estado falido, aparar os prejuízos é o caminho mais honesto. O Rio não é Londres para ter um Wembley no cartão postal.
O mesmo vale para os ginásios dos Jogos Olímpicos. A situação do Estadual de Basquete é uma vergonha absoluta. Rio 2016 também teve como função desenvolver o esporte no Brasil. Qual é o sentido de impor condições financeiras que repelem os clubes?