É fácil creditar o alto nível atingido pelo esporte americano ao enorme montante financeiro que o país consegue gerar. E, claro, ser a primeira economia do mundo cria enormes facilidades, com ingressos caros e empresas predispostas a investir. Mas não é só de show pirotécnico que vive um evento esportivo, e algumas simplicidades mostram o quanto é possível maximizar espaço, tempo e dinheiro.
A partida da NBA em que a Máquina do Esporte esteve presente dá alguns pequenos exemplos disso. Um detalhe nas lojas chama a atenção nesse sentido. Com a divisão entre Celtics e Bruins no TD Garden, as camisas à venda era postas em gôndolas giratórias, algo difícil de ser percebido pelo consumidor final. Ou seja, a troca completa da loja de um time para o outro é feita facilmente por um funcionário, em minutos.
Outro detalhe simples, também relacionado a venda de licenciados, é que ocorrem uma espécie de rifa com produtos exclusivos. Algo que existe em qualquer festa junina no Brasil, mas que em estruturas profissionalizadas do esporte parece uma realidade excessivamente simplória. Mas é fato: ela gera dinheiro e uma experiência.
São apenas dois exemplos, mas ao caminhar pelo ginásio, pode-se observar diversos casos do mesmo tipo, simples e funcionais. Ganhar dinheiro com uma enorme estrutura de comunicação de patrocínio em LED ao redor do ginásio parece fácil, mas ela está longe de ser a única alternativa.
Nada disso chegou de uma hora para outra. A realização de um evento esportivo impecável exige um enorme trabalho e uma expertise apurada. Mas iniciativas boas e baratas estão aí para quem quiser usar.