A Kantar Ibope divulgou um levantamento pouco animador para quem busca a lembrança da empresa no mercado. O instituto analisou 700 veículos nos principais mercados do Brasil em 2017 e concluiu que os brasileiros foram impactados por 82 mil marcas, espalhadas entre televisão, internet, OOH entre outras.
Não precisa ser um especialista para concluir que qualquer coisa some no meio de 82 mil de seus pares. Ao todo, essas marcas investiram R$ 134 bilhões para estarem na multidão. E nem todas tiveram seus objetivos alcançados. Aqueles que não foram cirúrgicos em seus públicos ou que não gastaram muito investiram em vão.
Não há nada de errado no mercado publicitário, tão fundamental para posicionar as grandes marcas. Mas com essa superexposição, apenas estar na televisão não é mais o suficiente para muitas companhias. E aí é que entra o esporte e toda a experiência que ele pode gerar ao consumidor.
O esporte não é a única possibilidade; há diversas maneiras de promover uma experiência impactante, como em ações em outros entretenimentos. Mas talvez poucos segmentos consigam atingir um público tão heterogêneo e apaixonado quanto o esporte. É a grande magia desse segmento.
É por isso que a necessidade de ativação é tão grande nesse segmento. Toda vez que o esporte é usado como mídia, a marca se perde na multidão; ele não é nem de longe o canal mais eficiente para divulgar um conceito ou um posicionamento.
Por outro lado, estar intrinsicamente associado a um grande prazer é algo que nenhuma mídia consegue fazer. Quando bem ativado, um bom patrocínio fica guardado na memória.