“Já é dezembro.” “2016 passou voando.” “É quase Natal.”
Duvido que o caro leitor não tenha ouvido essas frases tradicionais de fim de ano. Seja no ponto de ônibus, na fila do caixa, no cafezinho da firma ou no elevador.
Fim de ano é tempo também de avaliações sobre o que fizemos na temporada e quais as perspectivas para a próxima. Se não tivemos motivo para comemorar na política, ao menos o esporte serviu de alento.
Contra toda a expectativa, o Rio 2016 foi um baita evento. É certo que o plano de legado é duvidoso e a baía de Guanabara continua poluída. O Brasil, porém, mostrou capacidade de promover o megaevento e contagiar o público. Vários patrocinadores desenvolveram cases de sucesso para o público com suas marcas.
2016 também vai ser lembrado pela invasão das redes sociais. Teve Twitter na NFL, Facebook no NBB, Instagram com Copa América e todas, sem exceção, realizando ações de interação com fãs durante o Rio 2016.
Os esportes eletrônicos definitivamente ganharam relevância, com profissionalização de equipes, patrocínios, transmissão de TV, Brasileirão oficial e investimento de clubes.
A profissionalização entrou com força em times e entidades esportivas, com a propagação de corporate days em locais como Corinthians, Vasco, CBV e NBB.
A Caixa monopolizou as atenções do futebol. Algo positivo, por garantir patrocínio a muitas equipes. Ou negativo, por gerar incerteza no mercado.
Parecia um furacão, mas a Dryworld se transformou num fiasco. Fluminense, Santa Cruz, Atlético-MG, Goiás… Para onde quer que se olhe, a insatisfação é geral com a marca.
Para encerrar o ano, nada mexeu mais com o esporte do que a tragédia do voo da Chapecoense. A comoção geral serviu para algumas demonstrações de grandeza raras no futebol. Que elas sejam renovadas em 2017 também nos bons momentos.