Na última semana, a Máquina do Esporte levantou alguns patrocínios recentes no futebol que tinham uma plataforma de entrega mais bem definida. Os contratos mantinham diretrizes para a ativação, com resultado almejado calcado no esporte como ferramenta para um negócio.
A matéria, no entanto, ressaltava um problema: eram sempre marcas com contratos menores. O espaço máster ainda estava reservado a algumas marcas, sempre com exposição como principal e, na maioria das vezes, único plano.
Essa é a quebra que pode fazer o Flamengo com a Carabao. A companhia tailandesa usará o clube como plataforma de negócio, como meio para entrar no mercado brasileiro. E colocará no papel o comprometimento do clube em fazer com que o mercado prospere.
Isso deixará o Flamengo com outro status dentro da parceria. Ainda que não tenha sido divulgado como isso acontecerá, dificilmente alguma das partes deixará que a exposição haja sozinha. Sabe-se que ela não será suficiente. E essa consciência poderá criar uma parceria inédita no mercado nacional.
Na última década, os patrocínios no Brasil multiplicaram o valor, mas a entrega nunca acompanhou esse ritmo. Agora, Carabao e Flamengo têm a oportunidade de mostrar que há outros caminhos e que eles podem ser mais efetivos. Se isso acontecer, todo patrocínio fechado no Brasil terá uma base mais madura e eficiente. Ativação finalmente deixará de ser coadjuvante nas parcerias esportivas.