A NBA celebra o fato de ter sete brasileiros disputando a liga de basquete mais poderosa do mundo. Desde 2013, organiza uma partida de pré-temporada no país. E, em conjunto com a Adidas, faz a venda da camisa de todos os times da liga.
A MLB, de beisebol, anuncia uma parceria com a Confederação Brasileira, com a organização de eventos de treinamento e festa ao torcedor.
A NFL, em parceria com a Nike, coloca à venda a camisa de alguns times da liga de futebol americano, enquanto traça com a ESPN planos para ter cada vez mais jogos transmitidos para o público brasileiro.
A MLS, que começou agora a expansão ao exterior, vendeu uma franquia para um brasileiro e traçou com ele um projeto de unir a fissura brasileira em visitar a Disney com a oportunidade de ter um time de futebol para torcer quando for ver Mickey e cia. Para isso, contrata o meia Kaká e o coloca para jogar no São Paulo, “aquecendo” a torcida para a estreia do time, no ano que vem.
Enquanto isso, o esporte no Brasil não consegue nem colocar camisas das seleções nacionais de basquete e vôlei à venda para o torcedor. Sem falar de quão raro é achar à venda os uniformes dos times que disputam as ligas nacionais desses esportes, ou de ter tanta oferta de transmissão dos jogos de outras modalidades além do futebol na televisão.
Os EUA enxergam o Brasil hoje como um real mercado consumidor de seus times e esportes. E nós? Por que não agimos da mesma forma?