A CBF deve mostrar, em breve, as novas propostas de adequação ao calendário do futebol brasileiro, após a Conmebol determinar que Copa Libertadores e Copa Sul-Americana são as duas grandes competições do continente.
Inicialmente, a CBF deve optar pelo básico. Já que a Libertadores é o maior desejo de todos, reduz-se a Copa do Brasil e assim poderíamos ter uma espécie de inversão das datas de uma competição em relação à outra.
Para o ano que vem, essa solução é lógica e até certo ponto de simples resolução. Mas o problema é o que será desse calendário em 2018, quando o Brasil deve parar por 40 dias o futebol por causa da Copa do Mundo. Ou em 2019, quando a Copa América será disputada em estádios brasileiros.
Muito provavelmente, o Brasil terá uma nova realidade de 2018 em diante. Ou a Copa do Brasil vai minguar, ou os Estaduais serão enterrados de vez. O Brasil é o único país do mundo da bola que possui três competições nacionais que têm certo grau de importância dentro do calendário.
Com a Libertadores abraçando sete times do país e no ano todo, porém, a tendência é que o foco dos times grandes comece a ser apenas para o Brasileirão e a competição sul-americana.
Em 2018, ficará claro que é incompatível existirem torneios de curta duração reinando sozinho no calendário. Ou o Brasileirão também se adequa ao prazo da Libertadores, ou o futebol brasileiro será estrangulado para ter tanta competição num ano só.