Há alguns dias, um profissional de uma grande agência enviou mensagem à Máquina do Esporte: queria saber se valia a pena voltar ao marketing esportivo e, para isso, exclamou velhas reclamações: mercado pouco desenvolvido, falta de ativações, foco em exposição de marca.
Curiosamente, foi no mesmo dia em que a Nestlé lançou o vídeo com suas jogadoras de vôlei e a cantora Karol Conka, em uma mensagem de reposicionamento institucional da marca.
Antes da Florida Cup, um dos mais midiáticos especialistas em marketing esportivo do Brasil, fonte constante desta Máquina do Esporte, cravou em um jornal que o torneio em nada acrescentava aos clubes brasileiros e que a disputa mantinha apelo ínfimo.
Talvez, ele não tenha considerado, para citar um exemplo, a imagem das mascotes de Corinthians e São Paulo em um programa da Fox americana, e o quanto esse tipo de exposição era inimaginável há poucos anos.
São dois exemplos de profissionais qualificados que preferiram olhar para o lado mais sombrio ao analisar o mercado. Ser “chato”, provocador e exigir mais são funções de especialistas e imprensa especializada, mas há uma necessidade de reconhecer avanços.
Clubes e patrocinadores têm mostrado um enorme amadurecimento nos últimos anos. Nenhum deles será perfeito da noite para o dia; ainda há um caminho naturalmente longo. Mas é importante dizer que a trilha tem sido seguida no Brasil.