LeBron James é um dos mais bem sucedidos atletas da atualidade. Em busca de seu prestígio, uma série de marcas mantém contrato com o jogador da NBA. E não é qualquer empresa, são líderes de seus segmentos, como Nike, Coca-Cola, Samsung e McDonald’s. Com as parcerias, LeBron arrecadou US$ 53 milhões no último ano, quase o dobro do que ganhou Cristiano Ronaldo com patrocínios.
Ainda assim, LeBron cometeu um erro, uma gafe.
É a maior prova que, por mais bem preparado que esteja um atleta, o investimento está inerente a riscos. O McDonald’s aposta no esporte justamente para se desassociar da imagem de algo pouco saudável. Quando o seu garoto-propaganda, astro da NBA, diz exatamente o contrário, a crise gerada para a rede de fast-food é especialmente dura.
Para nenhum dos lados, essa relação é simples. Se para a empresa os ganhos podem ser grandiosos, a falta de preparo de um atleta é sempre um problema. Em 2013, Messi apareceu em um vídeo almoçando com uma lata de Coca-Cola na mesa. O argentino não é conhecido por ter uma grande preocupação com isso. Na época, falou-se que a Pepsi havia pensado até em romper o contrato.
Mas não quer dizer que Messi, nem LeBron, seja despreparado. Pelo lado do atleta, uma série de marcas nas costas e uma necessidade de estar em evidência abrem espaço para gafes. O jogador da NBA comentou a relação com o McDonald’s em uma entrevista bastante informal.
Exemplo de preparo, David Beckham é um dos símbolos da Samsung. Em uma entrevista no LA Galaxy, ele chegou até a se recusar a atender um iPhone de um repórter, em tom de brincadeira. Mas isso não foi suficiente para evitar que o jogador fosse fotografado com um aparelho da Apple, em um momento particular.
A gafe não pode nunca ser excluída na relação com celebridades. Ela acontece com qualquer um.