Se não fossem os patrocinadores, seria difícil imaginar que o Reino Unido será mais uma vez a casa da decisão da Liga dos Campeões. Pelo menos no desembarque em Londres, onde a grande maioria dos torcedores chega para acompanhar o eventos, são as marcas que fazem o torneio ser notado.
No aeroporto, não há dúvida: anúncios da Heineken e da Lay’s denunciam o evento. E os carros oficiais da competição da Nissan, espalhados pelo estacionamento, dão mais uma clara mostra de que a final não está longe da capital britânica.
O patrocinador é fundamental na promoção de um evento esportivo. É um ciclo de sucesso: as marcas investem na promoção do aporte porque o produto é grande, o produto é grande porque as marcas investem em sua promoção. Exaltar a competição passa a ser uma agradável responsabilidade da empresa.
Em aeroportos europeus, outro bom exemplo está no Charles De Gaulle, em Paris, onde a Emirates gosta de marcar território com uma mensagem clara: a cidade é a casa do Paris Saint-Germain. Para além da questão financeiro, o time parece ter mudado de status com a presença do parceiro.
São situações que lembram os gestores do esporte que o aspecto financeiro não deve ser o único lado a ser analisado na hora de fechar um patrocínio. Muito se fala da importância de as empresas ativarem seus aportes, mas nem sempre é lembrada a importância da ativação para os próprios produtos esportivos.
“Parceria”, especialmente em mercados em desenvolvimento como o brasileiro, precisa sempre ser um sinônimo de patrocínio. Essa troca é fundamental para o esporte triunfar, seja esse produto um atleta, clube ou competição.