Para um ídolo do esporte, ter muitos fãs nas redes sociais pode servir de plataforma de negócios.
Craque do PSG e da seleção brasileira, Neymar sabe como usar suas contas para engordar a conta bancária. Qualquer postagem do jogador vira meme e a dócil imprensa gosta até de ser enganada pelas “mentirinhas” do atleta.
Há um ano, ele anunciou que iniciaria carreira de cantor. Para convencer o público, postou vídeo tocando piano e cantando de maneira para lá de tosca.
Apesar de todos os sinais de ser um golpe publicitário, o cântico foi reproduzido por todos os canais esportivos, repercutido nos portais e noticiado pelos jornais. A farsa foi revelada no dia seguinte: a brincadeira serviu apenas para promover uma marca de chocolate.
Nem todo mundo aprende a usar as redes sociais a seu favor. O próprio Neymar foi flagrado em festa de luxo logo após a eliminação do Brasil da Copa América do Centenário.
Em julho, durante a pré-temporada europeia, Kenedy causou crise diplomática para o Chelsea com a China. Tudo por causa de uma foto postada no Instagram em que o brasileiro tirava um sarro de um guarda chinês dormindo em serviço.
Na última segunda-feira, Sassá, do Cruzeiro, curtiu a foto de um atleticano festejando vitória no clássico mineiro, revoltando a torcida de seu time.
No caso de Kenedy e Sassá, faltou melhor orientação dos clubes. Redes sociais se tornaram um importante ativo para o esporte. Tão importante que seria melhor deixar nas mãos de profissionais a tarefa de geri-las.