Uma modalidade transmitida em todo o mundo, com calendário nos cinco continentes e grandes ídolos de alcance mundial. Nos anos 80, 90 e até meados de 2000, a Fórmula 1 gabava-se de ser a única competição esportiva com esses requisitos.
Parada no tempo, a F-1 viu, na última década, um furacão passar por ela. Ao mesmo tempo em que entrou em decadência na supremacia de Michael Schumacher nas pistas, a F-1 perdeu relevância na Europa com o veto à propaganda de cigarro e bebida, viu o jovem se distanciar da paixão por carros e, a pá de cal, não se adaptou ao mundo digital.
Enquanto isso, o tênis viu surgir a dupla mais fantástica da história, com a classe de Roger Federer e a garra de Rafael Nadal. Contou com a sorte de, no começo da decadência de ambos, aparecer um ídolo formidável como Novak Djokovic. E, ao mesmo tempo, a ATP criou um plano de expansão global que transformou em entretenimento um torneio de tênis, levando diversão para todo tipo de público em diferentes lugares do planeta (na moderna Pequim ou na tradicional Londres).
Hoje, o tênis, segundo dados da ATP, tem audiência televisiva acumulada de 884 milhões, em 190 pa- íses. A página oficial e as redes sociais dão alcance maior ainda para o que acontece dentro das quadras e nos carismáticos atletas fora delas.
A aproximação da Emirates com o tênis (leia na matéria abaixo) é lógica. Qual esporte hoje viaja o mundo todo, fala com todo tipo de público e ainda mantém uma aura de nobre? O tênis é a Fórmula 1 dos anos 2010. E sem tendência de queda…