A Liga de Basquete Feminino (LBF), apresentada oficialmente na última terça-feira (9), terá a participação de apenas uma equipe do Rio de Janeiro. A Mangueira, incumbida de representar a cidade na primeira edição do torneio feminino, entretanto, ainda procura patrocínio para sustentar o basquete.
Atualmente, a tradicional escola de samba recebe recursos da Petrobras por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, mas a quantia angariada é diluída entre várias áreas e é considerada insuficiente para formar equipe competitiva, de acordo com o coordenador administrativo, Samuel Belarmino.
A gestão da equipe carioca se distingue da aplicada por outros times de basquete feminino por causa da localidade. Enquanto times do interior de São Paulo – seis entre oito membros da LBF – recebem suporte financeiro das respectivas prefeituras, a cidade do Rio não pode investir em apenas um clube.
A busca por verba na iniciativa privada, porém, esbarra na falta de penetração do basquete feminino entre o público brasileiro. Por essa razão, espera-se que o lançamento de liga profissional voltada para as mulheres estimule o interesse de empresas por patrocínios a times femininos de basquete.
Há, por fim, expectativa por parte da Mangueira de que o período de grandes eventos no Rio de Janeiro, como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e vários outros menos conhecidos, contribua para equilibrar as diferenças entre paulistas e carioca.