O novo terceiro uniforme do Cruzeiro, lançado no fim da última semana, surge como alternativa para ampliar receitas neste fim de primeiro semestre. Inspirada em modelo utilizado pelo clube mineiro quando ainda se chamava Palestra Itália, a camisa terá a renda com as vendas totalmente direcionada aos cofres da equipe.
O negócio se destaca do que é feito com os uniformes titular e reserva, nos quais o time embolsa apenas porcentagem do faturamento, isto é, os royalties. “Fizemos um acordo com a Reebok, nossa fornecedora, e toda a receita oriunda de vendas da terceira camisa é do Cruzeiro”, explica Marcone Barbosa, diretor de marketing da equipe.
A princípio, o primeiro lote contém 15 mil camisas e é exclusivo para lojas do próprio clube. Em Minas Gerais, o Cruzeiro mantém três unidades físicas, e na internet, loja virtual administrada pela Netshoes. Assim que essa remessa se esgotar, os lotes seguintes serão vendidos também em lojas de terceiros, ou seja, revendedores.
“O retorno com essa camisa verde será muito bom, porque, embora seja de jogo, ela é tratada pelo departamento de marketing como camisa comemorativa”, detalha o dirigente. No empate por 1 a 1 com o Santos, no último sábado (11), em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro entrou em campo com a peça.
A história explorada no desenvolvimento desse uniforme remonta à década de 1940, quando, em meio à Segunda Guerra Mundial, o então chamado Palestra Itália teve de ser renomeado como Cruzeiro – algo que também teve de ser feito com o Palmeiras, em São Paulo. Os detalhes da camisa remetem à década de 1920, quando era usada.