Depois de ter adquirido o controle da Golden Goal em 2011, a Chime Communications apresentou nesta segunda-feira a agência que criou para explorar o mercado esportivo no Brasil: Chime Sports Marketing (CSM). Com meta de faturar R$ 100 milhões anuais até 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, a empresa deve quadruplicar o número de funcionários atual e chegar a 200 colaboradores.
O lançamento do novo player acontece na noite desta segunda, a partir das 20h, em evento realizado no Rio de Janeiro, no qual estarão presentes Jim Glover, chefe-executivo da Chime em nível global; Bart Campbell, diretor executivo da Chime; Jon Hillman, chefe-executivo da iLuka; John Francis, chefe-executivo da Icon; e Carlos Eduardo Ferreira e Mauro Correa, chefes-executivos da Golden Goal.
Os dois últimos, na verdade, passam a comandar a operação da CSM no país. A eles cabe integrar as atuações de várias agências: Icon, especializada em branding e envelopamento de arenas; iLuka e Convivas Brasil, ambas voltadas para hospitalidade corporativa em megaeventos; Fast Track, que presta consultoria para marcas e capta patrocínios; Essentially, e que gerencia carreiras de atletas.
Todas essas agências, que compõem o grupo Chime em nível global, serão representadas pela CSM no Brasil, mas apenas algumas delas terão executivos residentes no país. “Nós vamos abrir novo escritório a parti de setembro no Rio de Janeiro para a CSM Brasil, e todas as empresas estarão locadas ali”, conta Carlos Eduardo Ferreira, agora chefe-executivo da nova agência, à Máquina do Esporte.
Ainda no segundo semestre deste ano, existem negociações avançadas para que sejam abertas duas novas unidades: uma em São Paulo e uma no Rio de Janeiro. A CSM é concebida praticamente sem um foco específico, até porque reúne empresas de vários nichos dentro do mercado esportivo, e pretende atender tanto entidades esportivas quanto empresas interessadas em investir em modalidades.
“Vamos atacar todos os passos da cadeia do mercado esportivo. Nós já estamos participando de quatro concorrências, que podem alterar as metas de crescimento para os próximos anos, e queremos seguir com um trabalho que já fazíamos na Golden Goal. Fizemos todo o planejamento da Sadia para o esporte, como estratégias sobre onde investir”, resume Ferreira a respeito dos objetivos da agência.