Os Estados Unidos vivem novo boom de construção de arenas esportivas, após a crise econômica de 2008. E boa parte dos novos investimentos vem do esporte universitário.
A construção de estádios viveu seu momento mais intenso nos anos 90 até o início deste século. Em parte, a recuperação dos investimentos atuais pode ser explicada pelo retorno da oferta de crédito no mercado. Só isso, no entanto, não explica todo o fenômeno.
Em Kansas City, sede de alguns dos principais escritórios de arquitetura de estádios, faltam profissionais para abastecer as empresas.
A HNTB, companhia do ramo, é responsável pela renovação de cinco estádios de futebol americano de universidades. Um deles é a reforma do Sun Devil Stadium, da Universidade do Estado de Arizona, em Tempe, um projeto de US$ 225 milhões.
A AECOM toca projetos de sete novas arenas para o basquete universitário, incluindo a da Universidade do Mississipi. Também cuida do novo ginásio do Sacramento Kings, da NBA, que custará US$ 477 milhões.
Populous e 360 Architecture, também de Kansas City, cuidam, respectivamente, dos projetos dos novos estádios do Atlanta Braves (beisebol) e do Alanta Falcons (futebol americano). As arenas serão inauguradas em 2017 para substituir instalações dos anos 90.
O esporte universitário concentra a maior movimentação no setor. No próximo ano, US$ 1,3 bilhão será gasto nessas arenas, segundo levantamento do Sports Business Journal.
Boa parte desse dinheiro, segundo a publicação americana, é oriunda dos novos e bilionários acordos de TV firmados.