A empresa do ramo financeiro Aegon, patrocinadora do torneio de Queens, declarou nesta semana que a derrota por desclassificação do tenista argentino David Nalbandian na decisão do torneio não será prejudicial para a imagem da companhia.
A disputa do título, realizada no último domingo, teve um desfecho insólito. O tenista argentino vencia duelo com o croata Martin Cilic, mas se irritou com um ponto perdido e chutou uma placa de publicidade, atingindo a perna de um dos juízes de linha e determinando a desclassificação por parte da comissão de juízes da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).
A decisão dos juízes irritou a torcida local, que vaiou o fim repentino do encontro. O tenista argentino se declarou arrependido de seu ato, mas considerou injusta a punição imposta pela ATP, dizendo que “é duro terminar uma decisão assim. Às vezes sentimos muita pressão em jogar tantos torneios. Há muitas regras, a ATP também comete muitos erros e nada acontece”. Nalbandian foi punido pela ATP e não terá contabilizados no ranking de entradas da entidade os pontos correspondentes ao vice-campeonato em Queens.
A Aegon e a Associação de Tênis Campestre (Lawn Tennis Association, ou LTA), responsável pela organização de Queens, assinaram um acordo de cinco anos em 2008, que tem valor próximo aos 25 milhões de libras por ano. Como parte do assinado, a companhia se tornou a principal patrocinadora do torneio realizado no oeste de Londres, que passou a se chamar “Queens Aegon Championships”.
“Essas não são más notícias para nós. São coisas que acontecem nos esporte. O que você pode observar na imprensa é que foi tomada a decisão correta. Do ponto de vista de um torcedor, estou desapontado com a decisão. Mas não penso que haja algum dano para nossa marca”, disse Ian Murray, diretor de patrocínios e eventos da Aegon.
Murray ainda acredita que o incidente não deve ter nenhum impacto no acordo de patrocínio firmado entre Aegon e LTA.