Na última semana, a diretoria do Orlando City convidou autoridades e dirigentes da MLS, a liga americana de futebol, para uma cerimônia de “escavação inaugural” do novo estádio do time, que deve ficar pronto em 2016. Agora, o próximo passo é fechar um naming right, e esse caminho pode passar, por mais estranho que possa soar, pelo Brasil.
O clube americano conta com alguns atrativos para conseguir fechar o negócio com uma empresa brasileira. O primeiro deles é a presença de Kaká, jogador mais bem pago da MLS. O segundo é o próprio dono do time, Flávio Augusto da Silva. O Orlando City conta com a influência dos dois para acertar um aporte.
Outra questão importante é o apelo da cidade de Orlando. Depois dos Estados Unidos, o Brasil representa o país com mais turistas na cidade.
Segundo informações do site Sports Business, o clube americano já negocia com quatro empresas. A diretoria do clube informou ao veículo que se trata de um “mix” de empresas brasileiras e americanas.
O Orlando City busca um contrato de dez anos. Na MLS, a média é de US$ 2 milhões anuais entre os contratos de naming right. Além do apelo brasileiro, a arena fica localizada em uma região em crescimento na cidade, o que deve ajudar na venda da propriedade comercial.
A University of Central Florida, por exemplo, já anunciou a construção de um campus para 10 mil estudantes ao redor da futura infraestrutura, que conta com recentes bares e restaurantes.