A Adidas está colhendo os frutos de um polêmico post em que esculachou a seleção mexicana após a eliminação da equipe para o Chile, pela Copa América do Centenário. Na ocasião, o time chileno humilhou o México, com goleada de 7 a 0.
Para zombar do fato, a filial do Chile da empresa alemã soltou um tuíte usando a imagem do goleiro Claudio Bravo, que é contratado da Adidas. A mensagem dizia: “Fase desbloqueada: em ‘sua casa’ o campeão está mais vivo do que nunca. Esse Chile picou mais, muito mais. Adeus ao ‘local’. ”
O conteúdo foi considerado ofensivo pelos torcedores mexicanos. Nas redes sociais, vários fãs da seleção local criticaram a atitude da empresa, que tem contrato com a federação mexicana. Em julho de 2014, o compromisso foi renovado até 2022. Muitos torcedores já defendem, porém, que o vínculo seja rompido.
O curioso é que o Chile é parceiro comercial da Nike, concorrente da Adidas. O México, por sua vez, é um dos mercados mais lucrativos para a firma alemã. Só na Copa do Mundo de 2014, a Adidas vendeu 1,5 milhão de camisas da seleção mexicana.
Não é a primeira gafe da empresa com seleções que disputam a Copa América. Pouco antes do início do torneio, a empresa divulgou cartazes promocionais da seleção colombiana grafando o nome do país errado (Columbia). Após a eliminação do Brasil para o Peru, com gol de mão de Ruidíaz, a empresa usou o atacante para zombar da seleção brasileira. O Peru, porém, é patrocinado pela Umbro.