Depois de conquistar a sede dos Jogos de Inverno de 2022, a China venceu mais uma eleição de evento esportivo importante. O país irá abrigar o Mundial de basquete de 2019 após derrotar as Filipinas em votação da Federação Internacional de Basquete (Fiba) realizada nesta sexta-feira, em Tóquio, no Japão.
O torneio está de voltar à Ásia depois de 13 anos. A principal vantagem da China foi ter organizado a competição olímpica de Pequim, em 2008, além de ser sede do Campeonato Asiático, em setembro. As Filipinas, por sua parte, tinham a vantagem de possuir o maior ginásio indoor do mundo, a Philippine Arena, com capacidade para 55 mil pessoas.
Essa edição apresenta algumas novidades. A primeira é que será jogada cinco anos depois do Mundial anterior e não quatro, como é habitual. A razão da mudança é devido ao fato de haver mais seleções na disputa, um total de 32.
Por conta disso, em novembro de 2017 terão início os classificatórios para o torneio. Um total de 140 países vão lutar durante 15 meses para estar na China.
Pequim, Nanquim, Suzhou, Wuhan, Cantão, Shenzhen, Foshán e Dongguan serão as cidades que irão abrigar as partidas do Mundial. A capital chinesa será a sede principal do torneio, já que é a única que terá jogos da primeira fase e irá abrigar todos os confrontos a partir das quartas de final.
“Pelo menos 300 milhões de pessoas jogam basquete na China e como anfitriões do Mundial de 2019, podemos aumentar essa participação. A China é o país mais povoado do mundo e podemos fazer com que o basquete seja o esporte mais popular do planeta”, afirmou Zhang Jiandong, vice-prefeito de Pequim e presidente do comitê de candidatura da cidade.
“Acreditamos que podemos fazer com que o Mundial seja bem-sucedido devido à estabilidade econômica da China e ao apoio do governo. Podemos fazer que seja um evento seguro, confiável e sem riscos”, acrescentou o político.