Dona dos naming rights do estádio do Palmeiras, Allianz formalizou mais um contrato para nomear um estádio no mundo. A seguradora adiquiriu a propriedade no estádio da Juventus, finalista da Liga dos Campeões, até 2022/2023.
Os valores do acordo não foram divulgados, mas especula-se que sejam em torno de € 10 milhões (R$ 36,22 milhões) por ano. O contrato foi intermediado pela Lagardère Sports.
“A entrada de um gigante da indústria de seguros como a Allianz é mais uma amostra de como a Juvnetus é realmente está em primeiro nível internacional. Isso enriquece ainda mais um lugar que tem ajudado a escrever a história da Juventus desde a sua inauguração, em 2011”, afirmou Giorgio Ricci, diretor de negócios e alianças globais do clube italiano.
“Nosso objetivo é desenvolver com a Allianz uma série de colaborações para o benefício de nosso público”, acrescentou.
Além dos naming rights, o contrato inclui outros ativos publicitários importantes, como a presença do logotipo da empresa em duas das fachadas do estádio, assim como a entrada principal reservada para os clientes da seguradora na área VIP. A companhia também assegurou a presença de sua marca em várias zonas no interior da arena.
A Allianz se soma a outras empresas que já possuem acordos com a Juventus. É o caso de Adidas (fornecedora de material esportivo), Jeep (patrocínio máster), além de Randstad, Samsung, TIM e Goodyear.
Com o estádio da Juventus, a Allianz atinge o sétimo acordo de naming rights. O maior contrato é na Allianz Arena com o Bayern de Munique. Na operação, a empresa também se converteu em acionista do pentacampeão da Bundesliga.
Além das arenas de Palmeiras, Juventus e Bayern de Munique, a marca também dá nome aos estádios do Nice, terceiro colocado do último Campeonato Francês e com vaga assegurada na Liga dos Campeões 2017/2018, Rapid Viena, além da mesma propriedade em Sydney e Londres.
Segundo relatório da Uefa, até meados do ano passado, havia 115 estádios de futebol na Europa com acordos de cessão de nome a empresas. Além deles, há ainda mais 80 instalações esportivas de outras modalidades. Desses, apenas 3% estão nas mãos de multinacionais com os naming rights de mais de um espaço no continente.