A Confederação Brasileira de Vôlei finalizará seu novo plano comercial nesta semana. A iniciativa deverá ser uma virada nos últimos meses de escândalos envolvendo a entidade e será um divisor estabelecido pela nova diretoria, que assumiu após a saída do presidente Ary Graça e do Superintendente Geral, Marcos Pina.
A reformulação passa pelo rompimento com a Globo, que mantinha exclusividade na venda de patrocínios em contrato válido até 2020. “Nós vamos iniciar um modelo sem exclusividade. Vamos procurar empresas pessoalmente e vamos deixar algumas agências levarem empresas para nós. Queremos evitar aquele modelo que não deu certo”, cravou o novo Superintendente Geral da CBV, Neuri Barbieri.
À Máquina do Esporte, Barbieri explicou que, com o antigo contrato, a CBV não tinha liberdade para prospectar parceiros para eventos, o que limitava as ações da entidade. Com a Globo, foi fechado apenas um acordo, com a Nivea, que terminou irritando o Banco do Brasil. A instituição financeira se sentiu lesada porque tem exclusividade no termo “patrocinador oficial do vôlei brasileiro”.
Essa exclusividade permanece, mas a diretoria da CBV abriu caminhos para que novos patrocínios possam ser fechados. Assim como acontece com a Nivea hoje, eles entrariam na gama de parceiros oficiais. Como o plano comercial ainda não foi fechado internamente, a entidade preferiu não divulgar detalhes, mas a estratégia estará calcada em novas propriedades criadas para que a confederação possa ter um maior leque de empresas parceiras.