A experiência de levar o Ultimate Fighting Championship (UFC) para o Rio de Janeiro, definitivamente, empolgou Dana White, presidente da liga. Estão previstas para o ano que vem pelo menos quatro edições das 12 previstas no circuito.
“Faço eventos há dez anos pelo mundo inteiro”, disse o mandatário durante encontro realizado no fim de semana. “O Brasil ganha pela torcida mais barulhenta. Uma coisa fantástica foi ver a arena lotada desde a primeira luta. Por mim, estaríamos aqui todo fim de semana”.
O evento no Rio de Janeiro, realizado no HSBC Arena, em Jacarepaguá, reuniu quase 20 mil torcedores. Os valores cobrados superaram edições realizadas em Las Vegas, nos Estados Unidos. Enquanto a versão norte-americana teve o bilhete mais caro estipulado em R$ 1.280, a entrada carioca mais cara custou R$ 1.600.
“Era o que precisávamos. Já estivemos conversando com muitas cidades aqui no Brasil e agora vamos investir sério. Vamos levar o UFC a muitos lugares e vamos voltar ao Rio também”, acrescentou White, antecipando de certa maneira o futuro do evento no país.
Para facilitar essa entrada no mercado brasileiro, está prevista a criação de escritório do UFC no Brasil. O dirigente preferiu não revelar muitos detalhes a respeito dessa empreitada, porque ainda precisa se adaptar ao mercado brasileiro, segundo ele.
A princípio, a expectativa é que haja novas edições do UFC em 2012 nas cidades de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
O único acontecimento que incomodou White foi a hostilidade com a qual torcedores cariocas encararam Anderson Silva, cujo combate contra o japonês Yushin Okami era a principal da noite. O lutador entrou no octógono com o símbolo do Corinthians, pois é patrocinado pela equipe paulista, e incomodou a torcida local.