As franquias da NBA tiveram uma valorização média de 72% no último ano, de acordo com a revista Forbes. Esse número se deve, em grande parte, à venda do Los Angeles Clippers por US$ 2 bilhões por parte de Donald Sterling depois do escândalo de suas manifestações racistas. Esse efeito influiu nas demais franquias.
O Los Angeles Lakers é a equipe mais valorizada da liga norte-americana de basquete. O time da Califórnia vale US$ 2,6 bilhões, apesar de sua fraca campanha na atual temporada. Em grande parte, isso se deve aos acordos comerciais obtidos pela equipe. Só em direitos de transmissão em nível local, o time de Kobe Bryant irá faturar US$ 200 milhões nesta temporada.
Mesmo com campanha medíocre, o New York Knicks é a segunda franquia mais valiosa da NBA. O time de Nova York vale US$ 2,5 bilhões. Dono de seis títulos na Era Michael Jordan, o Chicago Bulls ocupa a terceira posição, com US$ 2 bilhões.
Maior ganhador de títulos da história da liga norte-americana de basquete, o Boston Celtics aparece na quarta posição do levantamento. A franquia de Massachusetts vale US$ 1,7 bilhão.
A supresa é a quinta posição ocupada pelo pequeno Los Angeles Clippers, que nunca foi campeão. O time da Califórnia, que sempre foi ofuscado pela popularidade do Los Angeles Lakers, teve grande valorização após a compra da franquia pelo ex-CEO da Microsoft Steve Ballmer. A equipe vale hoje US$ 1,6 bilhão.
Colocada recentemente à venda pelo milionário Mikhail Prokhorov, o Brooklyn Nets ocupa a sexta posição do ranking. O magnata russo comprou o time em 2010, mudando a sede da equipe de New Jersey para Nova York. Com investimentos pesados, prometeu a conquista do primeiro título dos Nets em cinco anos. Cinco anos depois, sem cumprir o objetivo, quer US$ 1,3 bilhão pelo time. Segundo a Forbes, é um bom negócio, pois o Brooklyn Nets vale US$ 200 mil a mais.
O novo contrato de TV assinado em outubro ajudou na valorização dos times que disputam a liga. Pelo acordo, a NBA irá receber mais de US$ 2,6 bilhões por temporada, o que representou um aumento de quase 180% em relação ao contrato anterior, que era de US$ 930 milhões.
Apesar disso, Adam Silver reconhece que pelo menos um terço das 30 franquias da NBA ainda são deficitárias.