No dia 18 de maio de 2014, o Corinthians inaugurava a sua arena em uma partida do Campeonato Brasileiro. Um ano (e uma Copa do Mundo) depois, aquela que deveria ser uma das principais fontes de receitas na operação financeira da Arena finalmente saiu do papel. Hoje, o aluguel das cadeiras cativas está aberto a empresas e torcedores comuns.
A meta corintiana é, só com esses alugueis, arrecadar R$ 40 milhões com o seu estádio.
Para pessoas físicas, aliás, as cadeiras, chamadas de PSL, não ficarão mais no setor Oeste Superior, mas sim no Oeste Inferior, mais próxima do campo, mas sem ligação com os camarotes. Quem quiser adquirir as cadeiras poderá fazer um contrato de 1 a 3 anos.
No inferior premium, mais barato, a anuidade parte de R$ 3,4 mil, além da compra de ingresso por jogo no valor de R$ 50. No mais caro, chamado de inferior VIP, a anuidade é de no mínimo R$ 5,3 mil. Considerando os valores mais baixos, o Corinthians poderá arrecadar cerca de R$ 15 milhões ao ano caso consiga comercializar todos 3,6 mil assentos.
Já o setor oeste superior ficou reservado às empresas. O local dá livre acesso à área dos camarotes, para ações de relacionamento.
Para as PSL corporativas, o valor será mais alto. A anuidade é de no mínimo R$ 7,4 mil, e o número de cadeiras é o mesmo oferecido no setor Oeste Inferior: 3,6 mil. Ou seja, caso sejam vendidas todas as unidades, o clube ganhará, no mínimo, R$ 26 milhões ao ano.
Os 89 camarotes, que também já estão à venda, tem preço mínimo R$ 340 mil ao ano. A propriedade pode render ao clube mais R$ 30 milhões, considerando apenas os valores mais baixos.
No plano corintiano, as vendas dessas cadeiras e propriedades comerciais, como o naming right, fariam com que o empreendimento passasse dos R$ 100 milhões de faturamento ao ano quando o estádio estivesse completo.