Rooney já está fora da Copa do Mundo de 2014. Cristiano Ronaldo, se Portugal não reagir na terceira rodada da primeira fase, também vai se despedir precocemente. Neymar e Messi, embora classificados, brilham em seleções apagadas. Assim se vê que o futebol não tem ajudado marqueteiros e publicitários. A unanimidade em campo é Arjen Robben, da Holanda. Curiosamente, craque “ignorado” pelas marcas.
Robben veste chuteiras Adizero F50 da Adidas, mas apareceu muito pouco nos materiais de divulgação da empresa alemã para este Mundial. Não é o veloz atacante do Bayern de Munique que põe medo em Messi nas propagandas da marca, mas Van Persie, colega de ataque na Holanda.
Quando ele participou de uma campanha, deu o azar de ela ser criticada por ativistas. A Adidas colocou alguns dos atletas dela para segurar corações, na linha do “vou dar meu coração pela Copa”, mas usou órgãos de bois em vez de itens cenográficos. Robben é um dos que aparece com um coração nas mãos.
No mais, nem a Adidas nem outras marcas apostaram nele. O holandês provavelmente é prejudicado na publicidade por ter uma imagem arranhada. Nos perfis que traça dele, a imprensa estrangeira o chama de arrogante e dissimulado, por fingir lesões para expulsar adversários e mergulhar para cavar faltas. Fato é que, nesta Copa, o melhor jogador em campo não estaria nem entre os dez mais do marketing.
A bola pode mudar isso?